A minha alma tá armada e apontada
Para cara do sossego
Pois paz sem voz, paz sem voz
Não é paz, é medo
Às vezes eu falo com a vida,
Às vezes é ela quem diz
Qual a paz que eu não quero conservar
Pra tentar ser feliz?
As grades do condomínio
São prá trazer proteção
Mas também trazem a dúvida
Se é você que tá nessa prisão
Me abrace e me dê um beijo,
Faça um filho comigo
Mas não me deixe sentar na poltrona
No dia de domingo
Procurando novas drogas de aluguel
Neste vídeo coagido
É pela paz que eu não quero seguir admitindo
É pela paz que eu não quero seguir
É pela paz que eu não quero seguir
É pela paz que eu não quero seguir admitindo
terça-feira, 1 de setembro de 2009
A minha alma (a paz que eu não quero)
Armar a alma é fácil, difícil é escolher a arma certa.
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