sexta-feira, 22 de maio de 2009

Minha reflexão impetuosa

Eu quero para dentro sair
E para fora entrar
Para baixo subir
E para cima abaixar

Quero ser inconveniente
Literalmente
Parar de pensar em fazer
Para fazer o pensar

Esquecer convenções e conveniências
Não sofrer pressões e violências
Físicas e ideológicas...
Ilógicas.

Não quero viver o paradoxo alarmante
De nunca ter explodido
Apesar de sempre ser bombardeado
Numa sociedade inoperante
Onde uns calam os gritos
E outros gritam calados.

Para andar nas ruas da cidade?
É necessário ter "jogo de cintura"!
E para desfilar a vaidade?
É preciso não ter cintura!

Fatos. Atos. Asco.
O que se vê,
O que se (não) faz
E o que se sente.
Passivamente.

Eu quero é aglutinar
Gentileza à liberdade
E plenitude à alegria
Viver com liberdeza e gentilidade
Alegritude e Plenitia

Quero praticar ações
Gramaticalmente anormais
Ou formar palavras
Normalmente agramaticais

Talvez estejam nelas belas soluções
Palavras...
Nossa forma de pôr pra fora
Então, que vertam aos borbotões!

4 comentários:

Unknown disse...

*Ainda não li seu blog, deixa eu parar e ler com calma*

A Silvia é a Cavalcanti, o que deixa o post mais impressionante =P

Bjus

Pat disse...

Já liiiiiii!!!!

Ae, o poema é seu? Porque ele está mto legal (e olha que não sou de gostar de qqr poema ;p)

Bjuuus

A.S. disse...

É meu sim...essas coisas de escrever acontecem raramente comigo.

Unknown disse...

Belissimo!!! Como sempre