Eu quero para dentro sair
E para fora entrar
Para baixo subir
E para cima abaixar
Quero ser inconveniente
Literalmente
Parar de pensar em fazer
Para fazer o pensar
Esquecer convenções e conveniências
Não sofrer pressões e violências
Físicas e ideológicas...
Ilógicas.
Não quero viver o paradoxo alarmante
De nunca ter explodido
Apesar de sempre ser bombardeado
Numa sociedade inoperante
Onde uns calam os gritos
E outros gritam calados.
Para andar nas ruas da cidade?
É necessário ter "jogo de cintura"!
E para desfilar a vaidade?
É preciso não ter cintura!
Fatos. Atos. Asco.
O que se vê,
O que se (não) faz
E o que se sente.
Passivamente.
Eu quero é aglutinar
Gentileza à liberdade
E plenitude à alegria
Viver com liberdeza e gentilidade
Alegritude e Plenitia
Quero praticar ações
Gramaticalmente anormais
Ou formar palavras
Normalmente agramaticais
Talvez estejam nelas belas soluções
Palavras...
Nossa forma de pôr pra fora
Então, que vertam aos borbotões!
4 comentários:
*Ainda não li seu blog, deixa eu parar e ler com calma*
A Silvia é a Cavalcanti, o que deixa o post mais impressionante =P
Bjus
Já liiiiiii!!!!
Ae, o poema é seu? Porque ele está mto legal (e olha que não sou de gostar de qqr poema ;p)
Bjuuus
É meu sim...essas coisas de escrever acontecem raramente comigo.
Belissimo!!! Como sempre
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