segunda-feira, 17 de agosto de 2009

"A dúvida sempre anda com a fé. Afinal, na certeza, quem precisaria de fé?"

Eu não entendo a Graça de Deus, não entendo mesmo. Como diz o hino, não sei como poder cantá-la nem como começar. Mas sei que não posso viver sem e que não posso viver sobre. Estar sob ela é o que faz toda diferança em minha vida.
Estava relendo trechos do livro "O Deus (in)visível", de Philip Yancey, e me deparei com alguns que refletem de maneira muito apropriada parte do que penso e sinto. Transcrevo-os abaixo. E dou glórias a Deus porque a graça e o Amor dEle não são baratos, são preciosos, e me sustentam...E, na loucura, entendo perfeitamente.


Pensando em minhas fases de falta de fé, vejo nelas todas as formas de incredulidade. Às vezes, retraio-me por falta de evidências, encolho-me diante do sofrimento e da desilusão ou me desvio em obstinada desobediência. Alguma coisa, contudo, sempre me atrai de volta para Deus. O quê? Nem eu sei.
(...)
Para mim, essa é razão de minha persistência. Para minha vergonha, admito que um dos motivos mais fortes de eu permanecer no rabanho é a falta de boas alternativas, muitas das quais já experimentei. "Senhor, para quem irei?". Mais difícil do que se relacionar com um Deus invisível é não ter relacionamento nenhum.


(extraído do livro "O Deus (in)visível", de Philip Yancey

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